Lei n.º 11.248, de 1º de outubro de 1992

Minha amiga Aline, contou-me via e-mail uma situação inusitada enfrentada por ela quando estava grávida. Situação essa que me deu coragem para escrever sobre um assunto que me tirou a paz durante toda a gravidez. Isso porque o maridinho pegava no meu pé, mas não tinha jeito, primeiro era vergonha depois VA, vergonha alheia. O fato, é que estando grávida, muito grávida (rsrsrrs), jamais abri minha boca pra fazer valer meu direito de atendimento preferencial. Durante nove meses contribui para que a tal lei (porque atendimento preferencial para grávidas, mulheres com cça de colo, idosos e PNE é lei) fosse e continue a ser desrespeitada. Achava um absurdo eu ter que me explicar, visto que o motivo era óbvio!!! As pessoas são muito mal-educadas, tão nem aí... E, no início (bem no início) quando a barriga era tímida, as pessoas olhavam procurando minha "deficiência", meu problema, minha doença. Como pra mim, gravidez não é doença e ignorância, por vezes, não tem cura, eu deixava passar. Parabéns, pra vc, amiga, e a todas as grávidas que sem (ou com algum) constrangimento fizeram e fazem valer a lei. Sei de gente que andava com a ultrason e com o cartão da gestante, caso fosse necessário. Escrevendo agora, lembrei de uma única vez em que fui até a gerência de um supermercado solicitar o atendimento no caixa preferencial que estava fechado. Minha mãe quase morreu de vergonha...hehehhe. É, preciso pensar rápido, estufar o peito e fazer o que tem que ser feito. Afinal grávida pode tudo, ou quase tudo. Beijos e beijos. Parabéns, Aline e Robson, pelos nove anos de união. O senhor continue derramando das suas mais ricas bençãos sobre o lar de vcs. Que Ele mesmo, multiplique os anos de união. Muitas felicidades! (nove anos, já???)