Recaptulando, lembrando e doando.

Todo mundo sabe que eu engravidei, passei super mal e fui me embora pra junto de mamãe, em Manaus. Num ato insano mas necessário, deixei meu marido sozinho em Salvador. Aconteceu que, quando ele pode ir, resolvemos entregar o apê... pra não ficar pagando aluguel à toa, né! Aí, ele tratou de fazer nossa mudança pra casa de um amigo. Bichinho deu conta de guardar tuuudo, levou quase nada. De volta, hoje, estou abrindo os sacos de roupa. Estou revendo um mundarel de roupas dos tempos de solteira, de recém-casada, minha roupa M, 38 e até P. Rouptchas da lua de mel (uiuiui!!!) Meus biquínis, shorts, vestidos... é muita roupa! Como nós vamos mudar novamente, não vale à pena levar o que não serve. Então, cá estou separando tudo o que fica (quase nada) e tudo o que vai pra doação. Tô pra chorar, entrar em depressão. Tô lembrando de tanta coisa, de quando, onde e pra quê foi comprada essa saia, aquela blusa, essa calça!!!E, esse vestido!!! Lembrando dos momentos marcantes de cada peça. Meu Deus, é muita emoção...hehehe. Chega a ser surreal. Sabe, aquela história: "Isso não te pertence mais". Pois é, eu não caibo mas nas roupas que eu cabia...hehehehe. Mas, num tratamento de choque (a cara dele), Daniel perguntou se eu trocava um dos meus filhos por uma peça de roupa, a mais cara que fosse. É claro que NÃAAAAAO!!! Tchau, roupinhas, vão em paz! Vcs estão ficarão guardadas pra sempre na minha memória (drama!). Vão, vistam, aqueçam e supram a necessidade de outras pessoas. É incrível como o ser humano compra coisa. Beijos e beijos.