Garota esperta! De quando bati o carro pela primeira vez na vida.

Comecei "esquentando", depois engatando a ré e aos pouco fui tirando o carro da garagem. O fato do carro ser um "opalão" banheira branco e a nossa rua uma ladeira, não me intimidavam. E foi assim, que enquanto os outros se vestiam, eu já estava na garagem, fazendo o que eu "sabia" fazer. Esquentava, tirava da garagem, passava a primeira e estacionava em frente a nossa casa. Só isso! Se longe ou perto do meio-fio, estava perfeito. Até que um belo dia, meu irmão quis me acompanhar na aventura. Repeti com louvor a sequência de todo o santo dia. Mas como um daqueles diabinhos vermelhos de desenho animado, meu querido irmão sugeriu que eu estacionasse mais próximo a calçada. Resumindo a história...
Duas cabeças pensam melhor que uma (desde de que não sejam duas cabeças infantis, né!) Foi preciso considerar o peso do carro e a inclinação da rua. A teoria eu sabia, mas a prática.... Foi aí que eu fiquei "responsável' pela embreagem e o freio, e o meu irmão, pelo acelerador. Piano à quatro mãos existe, mas direção à três pés...hehehehe. Contamos, 1 2 3, soltei freio e embreagem e ele acelerou: Vruuuuummm!!! Só sei que virei o volante, o carro subiu a rua e foi se engatar entre o poste e o portão da vizinha. Um barulhão!!! Questão de segundos, eu dei de contra o volante e o Jether, de testa no porta-luvas. Olhei pra ele assustada, vi que não sangrava e saímos correndo do carro (nem desligar, eu desliguei). O corajoso passou correndo pro quarto dele, enquanto eu dava a má notícia pro papai: "Matei o cachorro da vizinha!!!" Como??? No meio da confusão eu ouvi o cachorro da vizinha chorar e pensei tê-lo acertado. O acidente com o carro ficara em segundo plano. Papai devolveu o carro pro lugar, se desculpou com a vizinha...e riu. Mas a mamãe, essa descontou todo o susto no nosso couro. Ui!
Finalizando. O cachorro não foi atingido, pela misericórdia de Deus. Ninguém se feriu, e o papai lembrou de avisar que o motor tava prendendo. Desse dia em diante esperei ansiosa pela auto-escola, eu acho.

Beijos e beijos.
Que meus filhos não puxem a mim.

P S Registre-se que essa foi minha primeira, de duas batidas. Eu tinha menos de 15 anos, e o carro
tava com defeito.

Comentários

Mônica Melo disse…
Me acabando de rir de ti... se os meninos puxarem pra ti, Deus nos acuda mas estarei pronta se precisares de mim!!!!

Te Amo demais...

Postagens mais visitadas