De quando eu quis ir e não pude.

Ela vinha, ela vinha, ela vinha... Marcou-se o encontro das amigas. Ela vinha! Não vinha sozinha, vinha trazendo nos braços o mais belo tesouro que Deus lhe concedeu, sua filha.
Encontro marcado, eu disse: "Quero muito ir. Espero não ter surpresas de saúde das crias." Sou mãe.
Ela não veio... Filha doente, coração partido, viagem adiada. Ela é mãe.
Foi bem cedo, na maternidade, que eu descobri a vontade de ir sem poder ir. Lá se foi o casamento da prima. Nem um mês de nascido dos gêmeos. Tempos mais tarde o aniversário de um aninho da filha de uma amiga. Meninos doentes. Febre, tosse... Virose. Chorei! Aprendi. Se Deus quiser e os filhos não adoecerem, eu vou.
Minha amiga não veio e eu sei bem o que é isso. Fiquei triste (muito triste) mas de pronto compreendi que essa foi uma daquelas não poucas vezes na vida de uma mãe, que se quis ir mas não pôde. O motivo? O bem estar dos filhos, lógico.

Beijos, amiga Luana.