Tô mãe, né!

Já faz um tempinho que quero voltar pra terapia. É, de vez em quando eu corro lá. Não sou de ferro! Mas pelas minhas contas já se vão dois anos sem. Sem tempo de pagar pra alguém me ouvir (como se fosse simples assim!)

Já faz um tempo, encontrei com uma amiga no shopping e ela me perguntou como eu estava.  A resposta foi veio rápida e rasteira e meio desanimada: Tô mãe, né?! Mãe até o tucupi! (como dizem por aqui). Acontece que essa resposta ficou na minha mente até agora. Fico matutando, matutando e querendo urgentemente elaborar um outra resposta. Uma que me deixe mais feliz, que me inclua... porque embalar Mateus (Pedro e Fernanda) e padecer no paraíso não é o que vou fazer pro resto da vida, né, não.

Quando me queixo assim, as mães mais experientes, aquelas cujos filhos estão maiores sempre dizem: "Calma, é fase, vai passar!" E eu acredito mesmo. Vai passar e eu vou ter muuuita saudade. Acho até que é por isso que eu me permito as duras penas que a maternidade confere (sejamos sinceras!). Olha que louco, mas já jurei duas vezes ser educadora cristã e enfermeira e não cumpri. Que pecado! Agora sem jura nem promessa tento ser a melhor mãe que posso. Viram? Preciso mesmo de terapia...kkkkkkkkkkkk.

Eu li o post da Mariana pro MMqD e tô aqui remoendo remoendo. Algumas coisas bateram fundo bem fundo, porque é assim que penso. Talvez, meu filhos fossem mais felizes se me tivessem menos cansada. Seríamos mais felizes, se todos estivessem completamente felizes, né, não! Viram só, tô precisando filosofar... pensar na vida, curtir um spa...kkkkkkkkkkkkk. Não, gente, não estou arrependida de ter três filhos. Depois da Fernandinha, descobri como é gostoso ter menina (também) e me pego sonhando com outra (Acorda, Elene, acorda, mana!!!!...kkkkkkkkkkkk).

Vamos lá... tem muita água pra rolar por de baixo dessa ponte. Por enquanto, ainda que morta de cansada, ando curtindo prazeirosamente meus dois filhos que aprenderam a dizer eu te amo e eu me derreto toda. E se já não bastasse, tenho uma filha linda e gostosa de seis meses que abre um sorrisão quando me vê pela manhã. Aliás, ela ri o tempo todo...puxou a quem, hein??? Orgulho de mãe!

beijos e beijos, gente querida. 

Vamos que vamos. Força na peruca sempre!

Deus é mais!