Sobre não ter consciência do tempo. Que dia é hoje mesmo?!



Com um atraso de três meses, retornei à médica ginecologista/obstetra que fez o parto do João Lucas. Com um papo amarelo de quem tem muito filho e pouco tempo pra cuidar de si, eu passei blush, batom e rímel e fui lá dizer que estou viva e bem, obrigada, e "pedir meus exames".
É com muita vergonha da minha falta de prioridade que dou essa "desculpa", pois justamente quem tem muito filho deveria não descuidar da saúde pra durar bastante e viver longos e saudáveis anos em família.
Mas vergonha mesmo, meu povo, eu tenho de estar vivendo intensamente mas sem muita consciência dos dias que se vão. Será que sou só eu que me sinto assim, mergulhada na maternidade a ponto de se perder nos meses, nos dias, nos anos?!  
O fato de eu não trabalhar fora, de não ter agenda, não ter compromissos diários não ajuda a me situar no tempo e espaço. É muito comum eu perguntar das pessoas que dia é hoje. Mas você percebe que o negócio é sério quando a sua médica pergunta a sua idade e você responde o ano em que nasceu. Tipo, faz as contas aí. E ela fez!!! Eu não lembrava se tinha feito 37 ou 38 anos em Setembro. Eu fiz 37, ufa! Corei... e por pouco não chorei.
Por isso, o post de hoje tem uma foto minha, no dia do meu aniversário quando ganhei rosas e girassóis dos meus filhos e almocei na minha sogra ( não lembro, mas acho que a emprega faltou). E eu fui muito feliz.

Por dias mais conscientes.

Beijos e beijos.
Elene Lima.




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